Verso desenganado de amor
nomeio-te lã.
Labareda.
Verso de mil faces,
apenas uma fulgura sobressaindo do
Inominável que te fulmina.
E é apenas nervo e carne.
E é apenas terra.
Teu reino.
Inóspito como um pomar de amarantos,
esse eu-reino sem riso possui apenas boca.
Labareda.
Frio a que te acostumas.
E exiges conduta
e me queres cordato.
Cordeiro.
Tosco.
Tosa.
Amavios.
Verso desenganado de amor
nomeio-te:
labirinto.
André di Bernardi
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2 comments:
Então, Roy... ontem foi dia da poesia... ontem ou anteontem, não me lembro mais!
Beijocas
"Inóspito como um pomar de amarantos"... Sensacional, simplesmente sublime.
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