Thursday, March 15, 2007

Editorial Quinzena 13 - da SORTE - 15 - 30 de Março















Não há suficientes palavras para expressar como me sinto contente com esta nova edição do Reação Cultural. Começamos com uma idéia mirabolante, mas ousada demais para nosso cacife: imitar, na cara dura, a sensação pasquiniana do “que se dane” e “estamos aqui pra fazer bagunça.” Com o tempo e muitas e severas crises de identidade, o editor dessa jangada pensou com seus botões e percebeu que, de delírios em delírios, levava-se muito a sério. Percebeu que outros veículos de comunicação, modernos e mais visitados, imitam muito melhor o que os pasquins significam e significavam, porque o mais importante fator de sucesso, ou melhor, do sucesso que seus leitores atribuíam ao Pasquim clássico e ao 21, era a sagacidade de seus colaboradores, e esta é inimitável, impossível de se reproduzir se o intuito é proposital. Tamanha capacidade de análise política e social, eu mesmo não possúo. O máximo que posso fazer, para montar um periódico que atinja as massas e se torne uma superpotência atômica, é juntar pessoas que eu saiba que sabem mais. Por isso, meus convites são muitos, e meus colaboradores e colaboradoras especiais vêm crescendo tanto em nível quanto em quantidade. Assim também crescem nossos contatos, nossa mala direta, nosso grupo de discussões, e com o tempo, paciência e inércia, montaremos um grupo ainda mais diverso, esperto e divertido. Aliás, temos de aplaudir os que já participam, especialmente os que o fazem consistentemente, porque sem eles e elas, nada seríamos.

Agora, Liliane Corrêa nos traz uma entrevista exclusiva para o Reação com o chargista, cartunista, ilustrador, quase “dono de padaria,” uma verdadeira metralhadora, Son Salvador, que algum dia colaborou com o Pasquim, principalmente com o 21, a segunda fase da iniciativa de Ziraldo. Quinho e Melado, seus amigos e colegas de redação, enviaram suas caricaturas de Son em um gesto fraterno de carinho profissional. O próprio, nos enviou uma das charges que respingavam de suas gavetas cheias, como descreve Liliane. O orgulho que sinto da iniciativa e da concretização da entrevista não está no gibi, mas no Reação vocês certamente encontram.

O Reação também conta com Ana Schifflers, como fotógrafa esporadica, Yaniv Frenkiel, mano meu, mandando ver com a coluna Desenhos de Menino. Bruno Venâncio com sua charge e, de bônus, ainda um quadrinho bacana. Jens volta à ativa e quer ser Marconi Leal. Jean Scharlau nos manda uma palhinha, e Edson Amaro tem a segunda e final parte de seu texto “Memória” aqui postado. A Sacerdotisa cismou que da última coluna pra frente, só fala sobre sexo. Vinícius Magalhães fala sobre a visita do presidente estadunidense ao Brasil. Camila Canali Doval comenta a mulher no Canto de Vênus, e André di Bernardi nos envia mais poesia. Os Retalhos, Estatísticas Reativas, e respostas de Jiló aos comentários da quinzena também prevalecem, ao lado da estréia da coluna Eles Dizem, Nós Dizemos, com um texto explorado de Renan Calheiros ao Blog dos Blogs. (* Quem puder escrever nesta linha, por favor, envie seus textos. Aceitamos analogias de quaisquer personagens públicos!) Roberto de Queiróz também nos dá ares de graça em novo texto na coluna CLAQUE-TE. Pirata, da Zine permitiu a publicação de um artigo viajante, pra lá de interessante, que mal-informados gostam de chamar de entorpecente.

Enfim, estamos crescendo. Hoje deixo que os colunistas e desenhistas que colaboram com nossa revista eletrônica comentem os assuntos mais sérios. Espero que outras mudanças ocorram em breve, como a mudança ao sítio fixo, mais arrojado e modernamente projetado, mas do mesmo modo que avançamos até aqui, seguiremos avançando até que alguém peça que paremos, e aí sim é que valerá a pena continuar.

Abraxão a todos e todas,

Roy Frenkiel
O editor que nada edita.

admin@reacaocultural.com

3 comments:

Jean Scharlau said...

Pô, palhinha!? Horas na madruga sentado em frente a este espelho para ver se consigo captar algum sinal inteligente e quando finalmente eu acho que consigo, o editor chama de palhinha?! Tudo bem, vou aplicar aquela do falem bem mal mas falem de mim.

Roy Frenkiel said...

ah, Jean, mas e que voce nao entendeu, meu caro! Eu disse "palhinha" porque com sua descomunal capacidade e eminencia, fazer um texto MARAVILHOSO desses, inspirador, com linguagem propria e cheio de consciencia e humor, e mesmo como dar uma "palhinha"! hahaha Queesso doutor, seu texto e essencial ao Reacao, e o senhor sabe disso ;-)

Anonymous said...

Depois há quem reclame quando espalho por aí que o editor da RC, o RF, é um ensandecido. Para quem tinha dúvidas, basta olhar a foto.
(O Pinel ainda não bateu por aí? Esta revista está ficando cada vez mais louca).
PS: Pinel, pra quem não sabe, é uma clínica para pirados, muito popular em POA nos anos 70.

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