Friday, January 12, 2007

Index Nona Quinzena 12 a 27 de janeiro

Renovando o pedido : Ajudem-nos a formar uma Mega- Super - Indispensável Rede Reacionária!

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Vocês gostariam de ver algum tema abordado aquí? Gritem!!!!!

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Este frasco não está dos maiores , mas....

1. Não vamos parar esse trem não! Muito acontecendo por aí , não dá pra ignorar! Clique aqui e confira o que esse editor que vos escreve , mas não edita , tem a dizer!

2.E os comentários continuam! Confiram os da quinzena passada, Aqui!

3. Professor Toni nos dá de presente uma análise conjectural do novo (novo? ) governo Lula! É só clicar aqui.

4. Nossa arquiteta de plantão , sem férias de verão , conta-nos sobre aquele cliente desconhecido a quem o projeto se destina . Complicado? Confira, aqui!

5.Nosso filósofo Vinícius "destrava " as iniciativas do governo Lula. Aqui

6. O poeta Di Bernardi faz versos poéticos sobre a mulher .veja aquí.

Editorial Nona Quinzena 27 de Janeiro

O Reação Cultural encontrou seus colaboradores todos de férias, praticamente, mas os guerreiros que conseguiram contribuir, não tendo saído da órbita terrestre, enviaram os seus.

Prof. Toni e Vinícius decorrem sobre o Segundo Turno de Lula. Ninguém enviou textos sobre a execução de Saddam, mas eu, daqui da Terra do Tio Sam, gostaria de comentar alguns dos marcantes acontecimentos da região.

Há uma moda nova aqui nos Estados Unidos entre imigrantes brasileiros. Já foram assassinadas duas meninas no ano de 2006, em crimes passionais. Parece que a violência não é regional, e nem tem influência fronteiriça. É triste também constatar que um brasileiro seqüestrou o infante recém-nascido de um casal de imigrantes, que atravessaram a fronteira com o México por uso de Coiotes. Esses tipos de crimes apenas mostram uma face decadente, mas não do Brasil, do mundo. Pessoas primitivas, como o seqüestrador do infante, poderia ser enjaulado que não sentiria grandes diferenças. Não deve ter seu cérebro com todas as células e neurônios intactos. Muito pelo contrário, Neandertais possúem séculos de evolução sobre a evolução desses seres repugnantes. Os assassinos passionais, talvez precisassem se amar mais do que se odiar tanto. Afinal, apenas quem se odeia ama alguém ao ponto da morte. Pena... Romeu e Julieta eram doentes mentais.

Outras insanidades ocorrem pelo mundo. Na Somália, por exemplo, antes eram os muçulmanos, agora os etíopes, mas o massacre e a chacina continuam iguais. Darfur foi ignorada pelos grandes veículos da mídia, salvo pelos olhos de poucos jornalistas que, individualmente, não deixaram o assunto morrer. Os Estados Unidos e as Nações Unidas ameaçaram ajudar, mas certamente, a execução de Saddam Hussein, conhecido também como Papai Noel, foi mais importante.

A Guerra no Iraque não é que continua, mas aumenta. Aumenta, como a Guerra no Líbano aumentou por décadas, quando o exército israelense dele não conseguiu se retirar até o início do governo do vegetal Ariel Sharon. Bush, um outro vegetal, agora demanda que mais vinte mil tropas sejam enviadas ao país, que conta com o (des)governo de Al-Maliki. Boas novas? Há, sempre há um Evangelho Cético na parada.

Os Democratas, líderes do Congresso e do Senado estadunidense, lutam e relutam Bush, e desde o início do ano fazem a vida do atual presidente um caos. Não deixam que descanse, com questões sérias, com coletivas de imprensa, procurando assumir a responsabilidade que o Pateta não conseguiu assumir. Lograram, pela segundo vez, passar a legislação que permite financiamento federal (através de impostos do comum cidadão) a pesquisas em células-tronco embrionárias, e não só adultas. Conseguindo o voto de mais de dez Republicanos, os Democratas mesmo assim não poderão impedir o iminente e recorrente veto presidencial... Mas, ao menos, não descansaram e cumpriram suas promessas. O mesmo ocorre com o aumento do salário mínimo (que depende, primordialmente, do corte de impostos a pequenos negócios), e com o abatimento dos impostos a empréstimos estudantis.

O mundo é uma roda gigantesca, e roda em 2007 como rodou em 2006. A diferença, quem faz é você, leitor, você, leitora. Lembrem-se: O mundo inteiro depende de reações.

Reajam!

Um Abrax,

Roy Frenkiel

O editor que não edita
admin@reacaocultural.com

Comentários da Quinzena Passada


Na coluna da Professorinha Silvia

amigona

Gostei muito de ler o teu texto, professorinha! Concordo contigo... também eu desejo que 2007 seja uma ano melhor para os professores...que seja possível recuperar algum respeito daquele que lhe roubaram!... Beijo amiguinha... Bom ano de 2007...


peciscas

Depois de ler este texto tão sincero quanto verdadeiro, só posso dizer-te:
"Os ministros passam, mas os professores ficam!".
Que 2007 traga, para a tua vida pessoal e profissional, o que de melhor desejares!


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Na coluna do Jean


Reação Cultural

Sou se fã

;-) Aos abrax

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No Canto de Nana


Pollyana

Amei Nana!!!! Mas a garota se chama Bia mesmo, ou será que é Polly? Me sinto assim há 2 anos. Dois longos anos de solidão....
Aliás, acho até que é o futuro-presente da humanidade.

Abçs


Roy Frenkiel

Grandioso texto!

Mil parabens e beijos!

E um P 2007!RF


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Santa - para o Index

Roy,

"Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça..."

Mário Quintana

Desejo que 2007 seja o grande ano de sua vida...

Bjs

Professor Toni

Lula – parte II



Depois de um grande embate com as forças mais reacionárias do PSDB a candidatura Lula foi vitoriosa nas urnas.
Para surpresa de analistas, sociólogos, marqueteiros, economistas, benzedeiras, curandeiros e demais palpiteiros de plantão ele venceu com folga no 2º turno e por pouco não fecha a fatura já no primeiro.
Muitos ainda se debruçam sobre as motivações desta reeleição.
Uns apostam na ignorância dos pobres, como o tal Reinaldo Azevedo e outros militantes do PSDB, que só gostam da democracia quando ela lhes favorece.
Outros apontam o carisma de Lula, o suposto assistencialismo dos programas sociais e certa dose de populismo para justificar a campanha vitoriosa.
Enquanto terceiros apostam na superação da tal “opinião pública” como formadora de opinião, na percepção da população pobre e daquela tal classe média-média de que a situação de fato melhorou, com uma pequena, mas sensível, elevação do poder de compra deste setor, além de identificar na candidatura Lula a melhor expressão dos seus anseios e desejos.
Penso que a segunda e terceira análises, combinadas prevaleçam.
O programa Bolsa-família, a redução nos preços dos materiais de construção, a estabilidade inflacionária, além de mais alguns fatores somados, superaram os escândalos de corrupção e o baixo crescimento da economia.
Sobre a questão da corrupção pesou também a qualidade e credibilidade dos denunciantes.
Uma vez vitoriosa a campanha da reeleição o que esperar do 2º mandato do presidente Lula?
Eu sou pessimista.
Imagino um governo parecido com o primeiro, mas com taxas de juros mais baixas.
Quanto aos indicadores macroeconômicos o Brasil vai muito bem obrigado!
Dívida externa diminuindo, risco país desabando, balança comercial favorável, reservas em níveis inéditos...
Como a economia prevalece sobre a política nos últimos governos (inclusive o de Lula) resta saber quando a redistribuição de renda e terras será acelerada, como ocorrerão os investimentos em educação, saúde e moradia para propiciar decência à grande parte da população brasileira.
Não consigo ver como será possível melhorar o país, dentro dos parâmetros capitalistas – não estou falando em rupturas –, com lucros recordes dos bancos e concentração de alguns setores da economia em poucas mãos.
Portanto, minhas expectativas giram em torno de alguns eixos:
=> Reforma Agrária (consequentemente influenciando na distribuição da renda).
=> Reformas de grande alcance na educação e saúde.
=> Programas de moradias populares decentes.
=> Combate aos monopólios, principalmente no setor de comunicação.
=> Reforma Política (não é competência do Executivo, mas espero iniciativas).
Só isso!

Licenciado em Geografia pela Universidade de São Paulo. Docente desde 1993, é professor do CPV Vestibulares desde 2004. É autor do Material Didático de Atualidades para as turmas de Pré-Vestibular do CPV. Foi consultor do Portal Klickeducação.Atuou junto ao Núcleo de Educação de Adultos da Faculdade de Educação da USP, elaborando material didático para os professores, lecionando para o Grupo de Alfabetização Solidária e prestando assessoria para Prefeituras e ONGs.

Arquitetura Social

O cliente desconhecido

A máxima que apregoa “O cliente sempre tem razão”, torna-se discutível na arquitetura por conta dos profissionais que ainda se esquecem que projeto não é um produto a ser fotografado , catalogado e exibido ...apenas , mas executado e habitado por pessoas e suas necessidades .

Há três décadas nós arquitetos assistimos , entre assustados e deslumbrados , cerca de 1/3 das grandes cidades ser edificado através das incorporações residenciais imobiliárias , responsáveis, primeiramente, pela verticalização das construções e agora ,também, pela “horizontalização “ dos empreendimentos , através dos condomínios residenciais fechados . O mais engraçado , se não fosse trágico , é que o “cliente” que agora exige e quer ter razão - além de muito lucro - , não é mais aquela figura inspiradora do dito popular , mas a insofismável , globalizada e apoteótica figura do empreendedor.

A grande disponibilidade de capitais e queda nas taxas de juros que ocorreu no Brasil nos anos 80 propiciaram grandes investimentos no setor da construção . Na virada da década , assistiu-se à maior crise de liquidez do mercado por excesso de oferta ( eu assistí, a grande imprensa registrou ) . Os bancos comerciais foram sucessivamente se afastando do setor , os capitais procuraram novas modalidades imobiliárias , surgiram novas formas de financiamento .

A maioria dos arquitetos sofre ao tratar o projeto como ele é verdadeiramente : um produto a ser comercializado. Herdamos ranços do profissional-artista, profissional semi-deus diferenciado , criativo, perfomático , incomparável tradutor de sonhos , intérprete das necessidades humanas , idealizador de abrigos , que tem pela sua cria(ção) o sentimento egoísta de posse, cujo valor sentimental torna ,não raro , penoso o processo comercial.

A boa arquitetura, união da técnica e da arte , personalizada para cada cliente e sua família- cujos hábitos são estudados a exaustão e por detalhes - cede lugar a arquitetura de mercado. A orientação dada ao profissional ,pelo empreendedor, é fruto de conceitos de administração de marketing, orientada para a satisfação , necessidades e desejos de um cliente desconhecido, de um futuro consumidor sem cara e sem personalidade, criado a partir de pesquisas formatadas por agentes imobiliários condicionados pelo quesito lucro , somado às referências teóricas e ou experiências anteriores , sem um programa de necessidades mínimamente abrangente , além de limitado muitas vêzes pelo preço da terra.

A falha , ao desenhar um empreendimento, é a de não saber o que o consumidor final quer, ou precisa, ou sonha . Apenas isso. A miopia está na indevida preocupação com o produto e não com a necessidade – como dar mais valor a telefonia e não a comunicação, ao veículo e não transporte, a aparelhos de ar condicionado e não ao conforto doméstico.

De um lado estão os empresários oferecendo seus produtos com agregados de fácil persuasão : segurança, valorização do imóvel , lazer, integração - e do outro os consumidores , buscando a satisfação de seus desejos, das suas necessidades, a concretização dos seus sonhos. Entre eles a figura nada deliberativa e quase patética do arquiteto – recebendo ordens do primeiro , sem contato com o segundo.

É complexo o caso da moradia: ela é proteção, suporte, referência, endereço, crédito; segurança física, moral, social e econômica; conforto, beleza, integração, descanso, lazer; intimidade, afetividade, aceitação, reflexão ;auto-estima, auto-imagem, valores, “status” e poder, entre outras. Dependendo do segmento a que se destina, ou o já banalizado público-alvo, a composição e importância de cada uma destas necessidades será muito diferente.

Cristina Bondezan nasceu e cresceu em São Paulo entre apaixonados e passionais italianos dos bairros do Cambucí e da Mooca. É arquiteta e urbanista, empresária, docente no curso de Design de Interiores. Exerceu vários cargos públicos na área de Planejamento Urbano , fato do qual não se arrepende , muito se orgulha , paradoxalmente não gostaria de repetir a experiência . Seu escritório profissional situa-se na cidade de Marília, interior de SP . Um sonho : realizar os sonhos . Um prazer : Viver ...intensamente e com olhos atentos. Uma paixão: Portugal.

Filosofando com Vinícius

O “destravamento” do país

Filósofo Vinícius


As metáforas e construções semânticas de Lula foram ricas e patéticas durante seu primeiro governo. Apesar do ridículo a que se chegou em algumas ocasiões - as quais não serão reproduzidas por respeito aos estimados leitores - uma expressão merece uma observação mais próxima.

“Destravar o país” foi utilizado largamente - e sem cerimônias - por Lula, todavia sem que se ficasse por completo às claras o sentido de tal. Destravar implicaria, na modesta interpretação deste escriba, o fim de leis rigorosas e burocratizantes, as quais geram ambientes de grande litigiosidade. Destravar seria atenuar as relações tensas e complicadas entre Executivo, Legislativo e Judiciário, os quais mais brigam que harmonizam-se entre si.

Destravar também seria um diálogo aberto e sincero com movimentos populares, haja vista a enorme pressão política que aqueles haverão de oferecer neste segundo governo.Significa ainda fazer com que o Poder Público invista mais no âmbito de competência de seus entes federativos. E que se procure onerar o menos possível os setores econômicos aptos quanto à capacidade produtiva.

Se algumas soluções podem ser visualizadas por gente simples como o autor desta crônica, veja lá o quanto a equipe econômica - um pessoal mais requintado intelectualmente - também deva saber. E aqui se faz necessária a vontade política (acompanhada de alguma coragem) para implementação das necessárias medidas.

Vinícius

Poesia Di Bernardi

Como mulheres, as árvores
dispensam ornamentos.
Gaiola natural repleta de bichos e ninhos,
as árvores desconhecem datas e badulaques.

Como crianças, as árvores
ficam de pé e crescem.
Enquanto os infantes desaprendem o mundo,
as árvores, no outono, enfeitam de folhas o asfalto
para na primavera enlouquecerem de flores.

Como às mulheres sem esmalte, as árvores amo.
No colo daquelas e no galho destas,
assimilo silêncios, aprendo pássaros,
não nessa ordem.
Pudessem as árvores engolirem os caminhos...

Cosmético exótico, as árvores adornam a face
das curvas e, extáticas, adultas, inéditas,
realçam verdes a melancolia da noite
exalando um delicado perfume de orquídeas.

André Di Bernardi
poesia do livro "longes pertos e algumas árvores"

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