Poesia di Bernardi
Pequenino, amplo,
o poeta arranha céu
em busca de azuis,
os seus possíveis.
Pode ser tarde,
sob o ouro dessa luz estranha.
Pode ser agora.
Sei do meu ofício,
fica no alto minha oficina de sombras.
Nesse tipo de usina
funciona uma rosa dos ventos
que labora para cima
e aponta sem ver.
O ideal seria
colorir no primeiro gole.
Antes da palavra
todos os acentos agudos.
Pode ser agora.
Nudez, mudez,
até lembrar do silêncio.
o poeta arranha céu
em busca de azuis,
os seus possíveis.
Pode ser tarde,
sob o ouro dessa luz estranha.
Pode ser agora.
Sei do meu ofício,
fica no alto minha oficina de sombras.
Nesse tipo de usina
funciona uma rosa dos ventos
que labora para cima
e aponta sem ver.
O ideal seria
colorir no primeiro gole.
Antes da palavra
todos os acentos agudos.
Pode ser agora.
Nudez, mudez,
até lembrar do silêncio.
3 comments:
Oportuna a dica da borra de café contra a dengue, que graças a incúria de Titia Yeda Crusius, aportou não apenas no meu Porto, outrora alegre, como se espalhou pelo pampa gaúcho Vou seguir as recomendações
O que este comentário tá fazendo aí encima. Não tem nada a ver.
Sensacional, o poeta. Assim como o é o amigo, o colega e o vizinho... De primeiríssima qualidade.
PS - "O Jens pirou" é pleonasmo???
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