Silvio Vasconcelos
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Silvio Vasconcelos
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Quando a cordialidade do olhar de quem te mira
Contiver o cinismo sorridente da mentira
Ou o mesmo sorriso amplo de quem lhe agrada
Esconder fel, sarcasmo e gargalhada
O abraço frouxo de quem se aproxima
Disfarçar os grilhões que a falsidade legitima
E o beijo seco no seu rosto no meio da rua
A ocultar o comentário fácil sobre sua alma nua:
A verdade, sempre a verdade!
Mas como dizer a verdade é uma mentira!
A cortina dos olhos de quem lhe expia
Pode esconder o nojo que macula e contagia
E o desejo de bom dia que lhe oferta
Refletir um vá para o inferno, na certa
Na podridão de um aceno estereotipado
A náusea de sentir-se abandonado
Duvide então de todo falso sentimento
E lembre de fugir enquanto é tempo:
A verdade, sempre a verdade!
Mas como dizer a verdade, mentira!
Negue sempre o sorriso fugaz
Abrace somente a quem lhe apraz
Não seja cordial por compromisso
Ninguém tem nada a ver com isso
Beije espontaneamente quem lhe mereça
Mas olvide-se de estalos e desapareça
Do olhar de quem encharca de vazio
E ocupa sua vida de um nada pueril
Silvio Vasconcelos
Contiver o cinismo sorridente da mentira
Ou o mesmo sorriso amplo de quem lhe agrada
Esconder fel, sarcasmo e gargalhada
O abraço frouxo de quem se aproxima
Disfarçar os grilhões que a falsidade legitima
E o beijo seco no seu rosto no meio da rua
A ocultar o comentário fácil sobre sua alma nua:
A verdade, sempre a verdade!
Mas como dizer a verdade é uma mentira!
A cortina dos olhos de quem lhe expia
Pode esconder o nojo que macula e contagia
E o desejo de bom dia que lhe oferta
Refletir um vá para o inferno, na certa
Na podridão de um aceno estereotipado
A náusea de sentir-se abandonado
Duvide então de todo falso sentimento
E lembre de fugir enquanto é tempo:
A verdade, sempre a verdade!
Mas como dizer a verdade, mentira!
Negue sempre o sorriso fugaz
Abrace somente a quem lhe apraz
Não seja cordial por compromisso
Ninguém tem nada a ver com isso
Beije espontaneamente quem lhe mereça
Mas olvide-se de estalos e desapareça
Do olhar de quem encharca de vazio
E ocupa sua vida de um nada pueril
Silvio Vasconcelos
1 comment:
Quem disse que a poesia não é necessária? É sim!
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