Thursday, March 15, 2007

Poesia di Bernardi


Verso desenganado de amor
nomeio-te lã.
Labareda.

Verso de mil faces,
apenas uma fulgura sobressaindo do
Inominável que te fulmina.

E é apenas nervo e carne.
E é apenas terra.
Teu reino.

Inóspito como um pomar de amarantos,
esse eu-reino sem riso possui apenas boca.
Labareda.

Frio a que te acostumas.
E exiges conduta
e me queres cordato.
Cordeiro.

Tosco.
Tosa.
Amavios.

Verso desenganado de amor
nomeio-te:
labirinto.


André di Bernardi

2 comments:

Brena Braz said...

Então, Roy... ontem foi dia da poesia... ontem ou anteontem, não me lembro mais!
Beijocas

Anonymous said...

"Inóspito como um pomar de amarantos"... Sensacional, simplesmente sublime.

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