Sexo Delicado
Essas palavras Vos Trazem:
Educação Sexual,
Escolas,
Sexo
Educação Sexual
Educação Sexual faz parte de um dos temas transversais propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. É um tema polêmico que envolve muitas questões de foro íntimo, mas o papel da escola é o de informar, debater, orientar e esclarecer dúvidas sobre a Aids, métodos contraceptivos, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e a descoberta do próprio corpo e da sexualidade são questões a serem abordadas em sala de aula. Mas a realidade que se vê hoje em dia é completamente diferente. Sou uma educadora, trabalho com Educação há 7 anos, funcionária de uma escola pública municipal de São Paulo, e infelizmente conheço várias escolas em que o tema “Sexualidade” não é nem mencionado em reuniões para decidir o currículo escolar.
Usar termos técnicos para dizer sobre a Educação Brasileira não é meu objetivo nesse texto. O que gostaria de chamar a atenção é para a junção – Educação X Sexo, que é o que sempre me questiono. Qual a funcionabilidade de uma Educação Sexual ou Orientação Sexual? Posso dizer da minha experiência quando adolescente, que meus pais eram pessoas simples, de pouca instrução e muito preconceito. O assunto sexo nunca foi abordado nem em pensamento, e cresci sem ter as noções básicas do que seria o sexo, da importância de conhecer meu corpo e etc... O que me auxiliou foram as palestras assistidas na escola, sobre DST´s – que esclareceram, mas que em contrapartida deixaram marcas de medo, como se o sexo fosse só um portal para doenças venéreas. Eu cresci, li muito a respeito e me descobri como mulher, detentora de uma sexualidade latente, mas e aí? Como toda essa experiência pode ser avaliada na educação sexual, e me refiro principalmente na que é produzida pela escola. Na Unidade Escolar que trabalho o tema não é proposto para projetos e afins, trabalha-se disciplina, conhecimentos gerais, ecologia mas a sexualidade não.
Em alguns cursos que fiz ao longo da minha experiência como educadora, o que mais me deixou impressionada, foi o sobre a erotização da criança pela mídia, por quê se a escola não informa a TV deforma. E falo isso com conhecimento de causa, vemos as crianças em tenra idade, principalmente as meninas, vestidas de uma forma vulgar, dançando e gesticulando sensualidade que é passada por grupos musicais. Em crescendo com essa característica, muito provavelmente queimará etapas do amadurecimento, iniciando a vida sexual de uma forma abrupta, o que resultará numa classe de 8ª série com 10 alunas entre 13 e 15 anos grávidas de seus namorados. E aí a situação vira meio que uma bola de neve, que envolverá aumento populacional, falta de estrutura psicológica para acompanhar essas jovens mães, o que no futuro gerará mais falta de conhecimento e informação.
A escola deveria ser um meio de abertura para essas questões comportamentais. Não há como educar alguém sexualmente, há como orientar, esclarecer, informar, o que a pessoa irá fazer com sua sexualidade é um problema pessoal dela, mas a forma como esse processo se dá pode e deve ser explicitado pela educação.
Educação Sexual faz parte de um dos temas transversais propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. É um tema polêmico que envolve muitas questões de foro íntimo, mas o papel da escola é o de informar, debater, orientar e esclarecer dúvidas sobre a Aids, métodos contraceptivos, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e a descoberta do próprio corpo e da sexualidade são questões a serem abordadas em sala de aula. Mas a realidade que se vê hoje em dia é completamente diferente. Sou uma educadora, trabalho com Educação há 7 anos, funcionária de uma escola pública municipal de São Paulo, e infelizmente conheço várias escolas em que o tema “Sexualidade” não é nem mencionado em reuniões para decidir o currículo escolar.
Usar termos técnicos para dizer sobre a Educação Brasileira não é meu objetivo nesse texto. O que gostaria de chamar a atenção é para a junção – Educação X Sexo, que é o que sempre me questiono. Qual a funcionabilidade de uma Educação Sexual ou Orientação Sexual? Posso dizer da minha experiência quando adolescente, que meus pais eram pessoas simples, de pouca instrução e muito preconceito. O assunto sexo nunca foi abordado nem em pensamento, e cresci sem ter as noções básicas do que seria o sexo, da importância de conhecer meu corpo e etc... O que me auxiliou foram as palestras assistidas na escola, sobre DST´s – que esclareceram, mas que em contrapartida deixaram marcas de medo, como se o sexo fosse só um portal para doenças venéreas. Eu cresci, li muito a respeito e me descobri como mulher, detentora de uma sexualidade latente, mas e aí? Como toda essa experiência pode ser avaliada na educação sexual, e me refiro principalmente na que é produzida pela escola. Na Unidade Escolar que trabalho o tema não é proposto para projetos e afins, trabalha-se disciplina, conhecimentos gerais, ecologia mas a sexualidade não.
Em alguns cursos que fiz ao longo da minha experiência como educadora, o que mais me deixou impressionada, foi o sobre a erotização da criança pela mídia, por quê se a escola não informa a TV deforma. E falo isso com conhecimento de causa, vemos as crianças em tenra idade, principalmente as meninas, vestidas de uma forma vulgar, dançando e gesticulando sensualidade que é passada por grupos musicais. Em crescendo com essa característica, muito provavelmente queimará etapas do amadurecimento, iniciando a vida sexual de uma forma abrupta, o que resultará numa classe de 8ª série com 10 alunas entre 13 e 15 anos grávidas de seus namorados. E aí a situação vira meio que uma bola de neve, que envolverá aumento populacional, falta de estrutura psicológica para acompanhar essas jovens mães, o que no futuro gerará mais falta de conhecimento e informação.
A escola deveria ser um meio de abertura para essas questões comportamentais. Não há como educar alguém sexualmente, há como orientar, esclarecer, informar, o que a pessoa irá fazer com sua sexualidade é um problema pessoal dela, mas a forma como esse processo se dá pode e deve ser explicitado pela educação.
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