Poesia di Bernardi
Se replantássemos,
o que de farto veríamos
surgir da terra suja?
O que brota de sementes ocultas é comparável a que?
As árvores obedecem a que tipo de argumento?
De um parto a outro.
Alegre, retumbante, folgo ao vê-los:
sai de um bicho
outro bicho.
O que sei do que é muito amplo começa aqui.
De um pato que sai de outro pato,
a tal versão luminosa, outra,
similar, para se mirar no mesmo espelho tosco.
De uma magnólia outra magnólia.
De onde vem
(e para onde vai?)
tudo isso que Deus termina?
Daqui, do meu estado de espírito encarnado
e do cerne lindo de romãs
surge algo parecido a uma rosa.
Posso, de redobrar coisas humanas.
1 comment:
Belíssimo! Clap, clap, clap (como diz meu amigo Pirata)... Eu, definitivamente, não ando mal acompanhada... rs. Beijo!
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