Sunday, April 15, 2007

Entrevista Pasquiniana com Batone – LixoExtraordinário. Por Rodrigo Gerdulli

Para entrar na lista dos melhores discos da década: LixoExtraordinário

Já aconteceu com você, tenho certeza. Sabe quando se desespera por estar saturado da música que tem em mãos e, quando busca por novidades, nada lhe satisfaz? Passei por essa fase algumas vezes, leitor, e saí dela em momentos que me lembro bem por ter conhecido os artistas e as bandas que mais marcaram e melhor definem — sou um aficionado por música — a minha personalidade.

Eis que me surge em mãos um disco:
• que se caracteriza por ser raro;
• que se caracteriza pela estranheza;
• que foge do usual e ao previsto;
• que é excessivo em intensidade.

Eis que me surge em mãos uma obra de arte que me deu sobrevida: LixoExtraordinário. Musicalidade eclética, arranjos elaborados, alta qualidade técnica e, acima de tudo, letras como não se viam há tempos!

(Obra disponível em
www.lixoextraordinário.com.br)
Conversaremos agora com Batone, o mentor do projeto.

Quem é Batone?
Batone é um professor de filosofia lá da Universidade Veiga de Almeida, no Rio. Já tive várias bandas e em razão delas assumi nomes diferentes que foram de N.A. à Indio do Brasil e então levei isso pra faculdade em que dou aula: quando cheguei me anunciei adotando o apelido de meu avô Batone, e deu certo, no início criou uma certa confusão burocrática no horário dos alunos, nos próprios departamentos, que nunca sabiam quem era o tal do professor Valdir Nogueira. Mas como além de filosofia, sou arte-educador e lido com uma oficina de artes cênicas dentro da própria faculdade, essa excentricidade do nome acho que até me ajudou.

O que é o LixoExtraordinário?
Todo lixo que oferece perigo de contaminação química, biológica ou radioativa é tratado como extraordinário, não tem um lugar que lhe seja próprio. É muito comum ver por aqui caminhões de lixo extraordinário circulando pelas ruas, geralmente com resíduo hospitalar. Por outro lado, lixo (no sentido literal mesmo) é a mercadoria mais circulante hoje na economia planetária periférica. E extraordinário tem a ver com sociedade do espetáculo, com os eventos vazios da economia do entretenimento. Me lembro sempre daquele verso do Lô Borges em Para Lennon e McCartney: “porque vocês não sabem do lixo ocidental” que tem a ver com tudo isso. Eu gosto do estranhamento que o termo gera quando aproxima essas duas palavras, que em outros contextos, como o da música, acaba sugerindo novos significados. Agora, quem soprou o nome mesmo foi meu vizinho aqui no prédio. Tudo caminhava pra “Batone e os acrobatas epiléticos”, mas esse negócio de nome na capa não faz mais muito sentido pra mim, até porque meu nome já vai aparecer bastante nos créditos, e acho meio cafona, então, ainda que não exista uma banda na estrada, tocando, chegamos a um consenso de grupo, eu, Júlio Anizelli e Mizão, que além do nome ser bom, batiza bem o processo de produção do disco, que usou do sucateamento que as bandas fazem entre si pra criar a cena musical de Londrina.

Como foi o processo de produção do disco?
O UP!Studio é a peça fundamental pra entender o processo. Ali circula uma turma de músicos tarimbados, de excelente formação técnica e que tem um cotidiano de trabalho que passa invariavelmente pelo UP!. O Júlio Anizelli, dono do estúdio, por sua vez, é um produtor musical que tem sabiamente usado todo o potencial dos amigos que tem à mão. Então o lugar já é parte da história musical de Londrina e já está se tornando referência para pessoas que nem sabem onde Londrina fica. Soma-se a isso a presença do Mizão, que é um dos músicos mais talentosos que já conheci e que assumiu o disco como um projeto pessoal. A partir disso começamos a ensaiar como banda, com o Mizão na guitarra, o Felipe Barthem no baixo, o Farinha na bateria e o Alex Corrêa no teclado. A gente conseguiu em duas semana criar as bases do disco. O Mizão passou a morar no estúdio junto comigo e foi assim as três vezes que saí do Rio para tocar o projeto em Londrina. O Júlio permitiu uma produção luxuosa: eu chegava, ia pro estúdio e de lá só saía 15, 20 dias depois. Eu e Mizão ficávamos acampados no estúdio e o Júlio chegava de manhazinha e saía de noitona. Foi trabalhoso e divertido ao mesmo tempo.

A qualidade técnica é impressionante. Quem são os músicos que participaram do projeto?
Além dos já citados e que fizeram a formação básica, o clima da empreitada era o de convites e participações especiais, porque todos que estão no disco são músicos da mesma geração que trabalham juntos em diferentes projetos. Freqüentam os mesmos bares e as mesmas mesas. Então, enquanto ensaiávamos com a banda, direcionando os arranjos, já pintavam sugestões de quem poderia participar de uma forma ou outra, e o legal é que num determinado momento, pela qualidade que estávamos obtendo com o desenvolvimento do disco, se incluir no projeto parece que virou uma coisa “cool”. Alguns amigos do estúdio apareciam por lá oferecendo equipamento como guitarras, amplificadores e pedais de luthier. Num clima colaborativo acabamos trabalhando com equipamentos valiosíssimos, de ponta mesmo. Tínhamos cinco amplificadores de primeira linha disponíveis no estúdio pra testarmos os timbres: um cabeçote Prosonic da Fender ligado a uma caixa blindada da Carlsbro, um amplificador mesa Boogie Mark IV, outro valvulado Supersonic da Fender e vários pedais de butique importados, além de guitarras de vários timbres que o Mizão usou. Sempre agradeço o Osmani Jr., que nos emprestou o melhor dos seus equipamentos pessoais, acompanhou de perto as gravações e solou em uma das músicas, aliás, uma que ainda vai entrar no site: Assombroso, Divino.

No decorrer do disco, nota-se uma grande quantidade de citações e referências. Quais são suas influências pessoais e quais foram determinantes no projeto?
Acho influências meio difíceis de mensurar, ainda mais num disco em que colocamos muito da nossa memória musical. O Mizão interveio fundamentalmente na sonoridade do disco e suas influências são referências bem contemporâneas. Ele me mostrou muita coisa, a gente ouviu muita coisa juntos e isso foi determinante a ponto de nos levar a assumir posições e responsabilidades mais definidas quanto ao resultado final do disco. Este inicialmente sugeria arranjos menos sofisticados, e uma produção esmerada mas simples, com a intenção de valorizar as letras e tornar o trabalho até mais digerível, no melhor dos sentidos. Entre a intenção inicial do trabalho e o som que conseguimos obter por fim, há uma guinada significativa. Houve um momento em que, se o disco ficasse estranho, todo mundo saberia quem apontar. Eu e o Mizão tivemos que insistir em algumas idéias que no começo dos trabalhos ainda não faziam muito sentido, pareciam destoar do que o disco prometia ser. Até que o Júlio sentiu que todos tínhamos a ganhar com isso e começou a dar o aval pra um monte de experiências (porque ele me conhece desde antes do Loboguará, minha antiga banda, e naturalmente tinha uma expectativa pra onde orientar a produção), aí ninguém segurou mais, o disco começou a soar coerente. Eu e o Mizão, durante todo o processo, debatemos muito sobre a concepção musical. Toda terça-feira no Valentino tinha a Terça Tilt, só rock freak “lado C” e a gente ia pra ouvir mesmo. Mostrei também as produções do Instituto, buscando referências de sonoridade; o Cidadão Instigado e o método tufo de experiências, que eu considero uma obra prima, foi uma referência forte pra mim.


LixoExtraordinário, embora incrivelmente eclético e de certa forma experimental, pode ser considerado pop?
Sim.

O LixoExtraordinário apresenta-se ao vivo? Há intenção de fazer shows ou sair em turnê?

É o que tenho mais feito agora, pensar soluções que viabilizem a banda.

Quais são as dificuldades para se gravar um disco independente hoje em dia no Brasil?
Encontrar os amigos que encontrei.

Como está sendo o processo de distribuição das músicas e de divulgação?
Inicialmente deixei o disco disponível no site e em outros portais de música, inclusive pra testar as próprias mixagens que já tiveram mais de uma dezena de alterações só no período em que estão no ar. A próxima etapa é começar apresentar o trabalho pra selos ou agências que possam nos ajudar a expandir público e viabilizar apresentações, que eu acredito que vão ser o ponto alto de todo o trabalho. Nos ensaios a banda já soava superpoderosa. Estou esperando uma conclusão de toda a arte gráfica, que envolve site, disco e desdobramentos pra começar a procurar patrocinadores dispostos a associar seu marketing ao desenvolvimento desse projeto.

Acredita que o futuro da música está na distribuição pela Internet?
Acredito, mas ainda é cedo pra prever de que forma isso se dará. A indústria da música nunca vai acabar, é muito dinheiro envolvido, uma cadeia inteira de produção em risco, e os números que sustentam essa indústria só estão se acomodando em mercados diferentes. Participei de um encontro que aconteceu todo esse mês de março no Rio chamado “Chappa Quente – Nova música, novas oportunidades”
http://www.chappa.com.br/index.php, que levou a discussão com muita competência e maturidade através de profissionais de expressão dentro do mercado fonográfico, e minha visão hoje é menos ingênua, as grandes corporações estão de certo modo permitindo que as coisas transcorram porque o processo vem também saneando práticas lesivas que a indústria por ela mesma era incapaz de extinguir, como o jabá, por exemplo. E todo o boom das evoluções do Napster só ampliaram o público mundial da música: nunca se consumiu tanta música como hoje. Esse processo tem levado também a um limpa de intermediários na distribuição física do CD, que até certo ponto não afeta a indústria e ao mesmo tempo redesenha o mercado e abre novas oportunidades de atuação. Temos que aproveitar esse período de democratização desses meios, pois nada garante que as coisas continuem assim indefinidamente, e tirar proveito dessa espera da indústria em se pronunciar mais contundentemente, pois é isso que tem gerado confusões interessantes dentro dos próprios conglomerados empresariais que fazem com que, por exemplo, a Sony Ind. continue criando softwares e hardwares de gravação de mídia com certa autonomia em relação à repercussão que isso pode ter na sua irmã Sony Music.

Sabe o que é Semi Metalic Disc (SMD)? Acha que pode ser a salvação da indústria fonográfica e, conseqüentemente, do público consumidor?
O grande problema da indústria fonográfica atual não é a invenção de uma nova plataforma física ou de uma nova tecnologia de mídia para imbutir a música. A preocupação com o futuro, as discussões infindáveis sobre o fim de uma prática, recaem exclusivamente sobre como fazer marketing nos tempos em que a música perdeu seu valor comercial intrínseco. O mercado da música está mais ativo do que nunca e consome seu produto vorazmente, mas já se desacostumou a pagar por ele. O SMD oferece uma solução barata pra competir com o mercado informal da pirataria, faz um grande serviço pagando todos os envolvidos na produção, que estão paulatinamente sendo reeducados a ganhar muito menos do que se ganhava anteriormente, o que acho perfeitamente normal, porém, para o consumidor, o SMD é ainda um produto insatisfatório, a embalagem é pobre e padronizada, sem encarte que possa dispor todas as informações generosamente, sem espaço pra uma arte gráfica mais elaborada. Atende uma demanda pra produção independente, mas não será adotada pelos grandes selos.

Conheço alguns de seus trabalhos anteriores e posso dizer que é um dos meus compositores favoritos. Nesta obra, creio que atingiu o melhor de sua forma. Apesar disso, já atravessou alguma crise? Como voltou a compor?
Antes de qualquer coisa, muito obrigado pela consideração. Tudo que compus foi explorando minhas vísceras, por mais ingênuas que fossem as letras, aliás, nas canções ingênuas a exposição beira o nudismo. Componho em crise, essa é a minha solução. Sempre fui fã do Arnaldo Baptista, quando ouvi Let it Bed quis abandonar o projeto de um disco. Quando conheci o trabalho do Bnegão quis parar de mostrar minhas letras. Mas compor é uma forma de me organizar internamente e evitar sofrimento. Minha primeira canção fiz com 8 anos de idade e é uma das melhores coisas que fiz até hoje. Só não gravei porque é preciso um contexto. Na minha infância, não ouvi música; assistia televisão, ouvia meu pai cantar Nelson Gonçalves. Quando queria cantar uma música inventava uma letra pra canções que minha memória registrava. Lembro de eu na quinta série cantando pra um amigo no pátio da escola uma letra absurda sobre planetas alienígenas com a melodia de “Até Quando Esperar” da Plebe Rude. Meu primeiro paradigma musical foi Sérgio Reis (que não é compositor, então foi o tipo de música sertaneja que ele representava), a adolescência veio com Legião Urbana, me tornei discípulo e abandonei a igreja com o Descobrimento do Brasil, nessa época, por ocasião das bandas que comecei a participar aprendi tudo que pude sobre rock, contracultura, pop e abandonei tudo quando ouvi Belchior tocando violão no teatro municipal de Marília. Queria só isso pra minha vida, ser como o Belchior, tocando violão de teatro em teatro pelo interior do país. O Loboguará inicialmente era pra ser outra coisa, era pensar Led Zeppelin tocando Tião Carreiro e Pardinho. Teve um tempo que fiquei ligado naquele universo latino-americano que aqui do Brasil só o Milton Nascimento sugeria possível. Minha relação com a música é a mesma que tenho com o cinema, se tem sinceridade eu gosto. Acho o rock um gênero pouco propenso pra sinceridade, mas chamo de rock tudo aquilo que me agrada, talvez por ativar um sentimento juvenil do qual não acredito mais. Sou um cara simpático pra evitar expor complexidades que já me convenci: não dou conta. Então a música serve pra abrandar essas sensações que o tempo vai nos pondo a pensar.

O que tem ouvido atualmente?
Tenho ouvido muito um som que eu não gostava e agora adoro: Jards Macalé, o disco “Aprender a Nadar” de 74 e o primeiro álbum de 72. A Gabi, minha mulher, escuta muito Tom Zé e por tabela tenho escutado muito ultimamente o “Nave Maria” , o primeiro de 68 que eu baixei pelo Brazilian Nuggets, site que eu recomendo a todos que gostam de álbuns fora de catálogo e curiosidades da música brasileira, alta qualidade o trabalho desse blog,:
http://brnuggets.blogspot.com/ , o último dele, o “Estudando o Pagode” também, Tom Zé é o que a gente mais escuta ultimamente em casa. Cidadão Instigado é minha banda atual preferida e estou aguardando ansiosamente o Júlio terminar a masterização do novo álbum do Grenade, o “Catch a Flyer”, que eu acho que vai ser lançado pela Slag Records em breve.

Conte-nos alguma curiosidade referente à gravação do disco?
Bom, em Super o Mizão pensou num timbre que sofresse modulações no transcorrer da música, o Júlio comprou a idéia e a gente foi numa loja de material de construção e com três calibres de mangueira, uns adaptadores, um pequeno retentor e uma caixa de madeira improvisamos um talk-box, isolando o twiter do ampli Supersonic. Aquele som de guitarra passa pela boca do Mizão e foi o que permitiu que no solo ao fim da música ele fizesse uma declaração de amor pra ex-namorada. Se vcs repararem bem tá lá. Algumas guitarras foram gravadas com seis fontes simultâneas de captação, usando over e microfones direcionais apontados pra dois cubos diferentes de guitarra. Combinamos um passeio pelo centro de Londrina num sábado pra colher efeitos sonoplásticos pra Acidente e demos sorte com uma apresentação de banda marcial de colégio que acabou aparecendo no final de Os Acrobatas Epiléticos. Em Trégua o efeito ficou bem sutil, mas gravamos o violão de doze e o cavaquinho num gravador de rolo e desaceleramos alguns pontos pra dar malemolência na batida, e aquele sax que entra ao fim da música era um solo do Paulinho de quase três minutos que a gente reduziu picotando aleatoriamente até chegar no formato que ficou.

E aquele recado, deixado na secretária eletrônica do estúdio, que vocês colocaram para fechar o disco? Infernizaram a vizinhança, hein?
Foi uma festa feita na casa do Filipe Barthem na virada do Ano Novo de 2005 pra 2006. Todos os músicos que participaram do disco deram uma canja que se estendeu até as 8 horas da manhã. Foi quando o vizinho achou extrapolante e deixou um recado até simpático. Com a masterização do áudio é que dá pra perceber que ele estava bem mais irritado do que inicialmente parecia. O Filipe fez a mesma festa na virada agora de 2006 pra 2007 e se chamou “2ª Maratona de Paciência da Vizinhança”, como sugeriu o nosso vizinho insone. Fico pensando como seria a sua reação ao se ouvir no fim de um CD, ele provavelmente nem imagina que ficou conhecido por uma galera.

Para finalizar, fique a vontade para xingar o chefe, mandar aquele abraço para a mãe, cobrar a dívida do vizinho e/ou qualquer outra coisa.
Agradeço a oportunidade que esta entrevista me deu pra comentar um disco que tenho muito orgulho de ter participado de forma tão privilegiada. Um grande abraço pra você, manda um abraço pro el escama, pro Paulo Mopho, pro Ozzy, enfim, é isso aí meu velho.

4 comments:

Anonymous said...

Beleza de entrevista!

Anonymous said...

olá Batone gostaria que entrasse no www.portalsmd.com.br pois alguem te passou alguma informação errada. O SMD possui capa e encarte inclusive o Chrystian e Ralf saiu agora com o Acústico 2 com 16 faixas e com encarte com todas as letras e fotos do Acústico e com o preço inserido na capa de R55,00. Este produto está mexendo com toda a indústria fonográfica prova é que a SONY descaradamente e seus executivos criaram o CD ZERo com preço na capa tentando imitar o SMD . Só que com 5 faixas enquanto que o SMD vai até 16 faixas com encarte e tudo e o CD ZERO nem sequer tem encarte. O SMD tem encarte sim e já estào querendo imita-lo o que é impossivel pois a diferená tambem está na tecnologia. Se voce pegar um SMD voce tem a certeza que é original pois nào existe o SMDR, como o CD que exite o CDR que é a matéria prima do pirata. Mais pobre que o CD Zero é impossível e como esta multinacional está fazendo? Já existem muitos selos e gravadoras fazendo em SMD vai lá no Portal SMD conferir. Abraços.

Anonymous said...

O preço na capa do SMD é de R$5,00

Anonymous said...

Aonde está este público de R$ 9,90 do CD ZERO? Se fosse assim o Lobão teria sido um sucesso com R$ 9,90 nas bancas. o SMD sim tem o preço do pirata R$ 5.00 pilas.

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