Thursday, September 14, 2006

Editorial






Caros e caras, a fita é cara mesmo, nada barata. Pensei que montar um periódico com dez a quinze esritores seria uma baba, saliva, como diria meu guru. Não é! É ainda menos quando a relação editor/escritor se dá apenas pelas vias eletrônicas da Rede. Sim, porque foi através da Rede que conheci os aqui presentes, sagazes, fugazes, capazes profissionais da arte da comunicação e, quando eu falo em profissionalismo, falo mais em experiência, sensibilidade e prática do que em ganhar tutu em nome das letras. Para ganhar tutu, mesmo, atualmente, em nome das letras, há de se usar as letras para desenhar uma bunda. Ou minto?

(Eis um exemplo ilustrativo: )


Pois bem, juntamo-nos, combinamos o que cada um escreveria e, percebendo como o projeto caminhava, decidi que o lançamento do REAÇÃO CULTURAL seria no dia Onze de Setembro. Cinco anos depois dos aviões destruirem as Torres Gêmeas, usariamos a Rede para causar uma espécie diferente de reação.Infelizmente, por coisas da vida, a principal sendo falta de tempo meio a compromissos sem fim com as particularidades de cada qual, envio esta composição, cuja peguei gosto de chamar por pasquim, apenas hoje.

Por que reação e não ação? Afinal, é conhecida a noção de que quem reage pensa menos do que quem age. Quem apenas reage depende sempre do que vem de fora para arrumar o que está dentro de si, nos âmagos dos pensamentos secretos, muitos deles secretos até para quem os pensa sem saber. Logo, reação por quê?

Bem como aos aviões a penetrar às Torres Gêmeas em Nova Iorque, bem como aos ataques do PCC, bem como à guerra no Iraque dos Estados Unidos e ao conflito no Líbano com Israel, o desejo para este ‘jornal sem notícias’ é de que as pessoas reajam ao aqui ponderado como reagem aos demais grandiosos eventos das humanidades segregadas. D’xá eu xplicá mió:

Nós precisamos reagir sim! Unidos pela cultura, por que não? Alguém já tentou, em pleno século XXI, era da informática antes de passar pela era da alfabetização? Muitos tentam, rede adentro, imprensa afora, mas se o povo não reage às ações de quem tem tempo demais nas mãos para ponderar qualquer atrocidade, ou se o povo reage com o medo esperado, com a alienação desejada, com o desespero tão bem quisto, ora pois, diria o amigo luso ou amiga lusa, ora pois, o mundo finda sem nem mais quê. Se nós não acordamos, ninguém acordará por nós. Se nós não cobramos dos nossos políticos o que apenas lhes cabe por profissão e por serem nossos serviçais oficiais, ninguém os cobrará. Haverá apenas uma avalanche de cpi’s fiscalizando cpi’s, e uma nova Xuxa à televisão, para que o cidadão adormeça tranquilo, nas vistas das pernocas da fofuxa.

Reação Cultural, nós pedimos, que venha das culturas, variadas, diversificadas, multilaterais e faciais, coloridas e ricas e múltiplas e flexiveis por esse mundão que a Rede alança, em nome dos poucos leitores cadastrados e dos muitos ainda clandestinos. Reação Cultural, imploramos. E para não ficar apenas implorando ao relento, decidimos algo fazer a respeito. Pode não ser muito, mas é o que podemos, no momento.

Por preguiça pura, ou que se entenda a falta de tempo, ou que se interprete por inspiração do Pasquim original (criado às épocas da Ditadura pela patota de Ziraldo, Jaguar, Millôr Fernandes, Henfil, e muitos, muitos outros feras totais da arte e cultura brasileiras), não editarei nossos escritores. Eles que se editem, ora essa. Nem eu pago para que escrevam, nem eles me pagam para que edite. Assim que, responsa deles, problema deles, o meu é que as colunas fiquem bonitinhas, a arte perfeitinha, as letras grandinhas o suficiente e que não haja muitinhos diminutivos em questão, algo que eu odeiozinho ter de ler.

Comuniquem-se conosco! Você é a alma dessa reação. Só um pormenor. Caso queiram conosco se comunicar, o façam por risco próprio. A única garantia que eu tenho é que todas as cartas serão respondidas (ou espero poder garantir coisa tal, né? Não sou nenhum deus pra saber o futuro, tenha santa paciência), e que caso seja eu o contestador, responderei com graça e delicadeza. No entanto, e esta também saiu por mais uma inspiração descarada do Pasquim 21, (2002-2004), caso conteste o camarada designado a me ajudar com as respostas, só espero que o leitor ou leitora entendam que mãe tem duas, uma em casa, outra no Reação Cultural.

Bom proveito, forte abrax

De seu editor que não edita,

Roy Frenkiel

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1 comment:

Anonymous said...

Queridinho Royzinho:

Adorei saber que não gostas de diminutivozinhos...hehehe..agora vou poder te sacanear!

Brincadeirinhas à parte, PARABÉNS, CARA! E tu estás certo mesmo, esta patota (adorei o "patota do Jaguar") aqui do Reação não precisa de editor tipo madre superiora, todos se garantem.

Um super sucesso e que este seja o primeiro de muitos e muitos e muitos e muitos Reação Cultural!

Beijo grande e boa sorte a todos!
Beijo especial pra ti, guri!

=)

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