Monday, January 29, 2007

Poesia di Bernardi

Coesia

Há que se inventar uma cela de escapes.
Há que se desenhar em paredes abstratas
e em papeia remotíssimos o que jamais houve,
negros corações crestados
ou multicoloridos de realidade dúbia.
A desrazão de naus e portos.
Só o mar interfere.
Temer inutilmente o tombo,
o agarrar-se a cada cais.
A incontinência coronária do verso,
coleira colorida que amamos,
que, enfim, amamos,
para aquém de toda sorte
e campo mais que largo de estrelas,
pasto do que somos.
Minha saudade é de abrir os olhos.
Ainda existem dálias
e o escuro clássico.
Inusitado, tudo que nubla.
Processo de escadas.
De existência.



André di Bernardi


Poesia do livro “longes pertos e algumas árvores”

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