Editorial
Quinzena às vésperas de eleição, e há muito a dizer e muito a pensar. No fim, ao final das contas, há muito a se fazer.
O que mais me preocupa no que diz respeito a meu interesse pela política, é que a teoria é quase sempre perfeita e a prática sempre improvável. Tentação quase me obriga a dizer impossivel... Porém, acredito em possibilidades. Até posso estar redondamente enganado, como geralmente nos lidam as crenças não baseadas em fatos e ocorrências concretas, mas mesmo assim prefiro acreditar que há possibilidades. Prefiro acreditar que este mundo que não pertence só ao Brasil ou só a Portugal (pasmem, ora poij) ainda tem alguma chance.
Voltando à política. Tenho medo dela. Tenho medo das pessoas quando se contagiam com ideais mais do que com a ação e pior! Tenho medo de mim, porque sou exatamente assim. Estudo, escrevo, brigo, ronco, xingo, critico, ofereço minhas limitadas soluções, admito que não sei nada, mas em verdade quero acreditar que sei e, no fim do dia, não fiz nada! Nao fundei uma ong. Não escrevi um livro. Não editei um documentário. Não alfabetizei ninguém. Não dei de comer a ninguém. Não ofereci a ninguém assistência médica, ou qualquer tipo de assistência social.
Foi então que decidi criar o Reação. Sabendo, mesmo em negação, que outros fazem melhor e mais bonito. Mesmo sabendo que outros fazem mais. Criei o Reação porque sei que quem ao Reação contribuir, reage. Fundei este espaço para que possamos instigar, bater cabeça, sortir idéias. DEBATER E SUGERIR.
Portanto, é meu compromisso com vocês que, além dos textos, dos poemas, das fotos e cartuns (que ainda chegam, calma lá), também teremos fóruns de diversas áreas, esperançosamente com a colaboração do público, de preferência brasileiros e portugueses trabalhando juntos em nome de idéias, e idéias a transpô-las do papel ao plano real.
A partir desta edição, atualizarei o blog provisório com novos textos a cada quatro dias até o período de renovação da quinzena, e assim também sera quando tivermos, UFA, o sítio oficial.
Começo esta edição com Joaquim dos Santos em um verso interessante feito a ninguém menos do que nosso presidente Lula da Silva. Ora poij, será que Lula tem andado atrás dos montes?
Logo, Prof Toni explica o medo do golpe baixo da oposição às vésperas da reeleição inevitável de Luis Inácio.
Sem nenhum medo, Silvio Vasconcelos ilustra um papo entre políticos com a crônica Palanques.
Cristina Bondezan reclama o descaso com as obras faraônicas pré-eleições, e seu abandono quase sempre efetivo à troca de cada gestão, em sua coluna Arquitetura Social..
Adriana Oliveira nos mostra um pouco do universo feminino visto aos seus sensíveis olhos poeticamente observadores em Venus Contra Ataca.
Luis Miguel Luz fala de modo irreverente sobre suas peripécias em Crónicas da Vida de Casado.
Introduzo também a caricatura de Sarney que vem dando o que falar, e um pouco sobre a dramática luta de Alcinea, e o caso dos blogues fechados pelo Coroné do Amapá.
Além disto, temos os DEBATES, perguntas feitas ao final de alguns tópicos às quais queremos responder. Enviem suas opiniões melhor formuladas a ADMIN@REACAOCULTURAL.COM e estas serão postadas em campo especial. O importante é que VOCÊ participe!
Daqui a quatro dias, aguardem a fantástica jornada cultural ao conhecimento de uma parte da história e da luta da tribo Gavião, em Rondônia.
Espero que gostem deste espaço, continuo esperando manifestos dos leitores, e na espera, fiquem com meu abrax
Roy Frenkiel
Editor que não edita
25 de Setembro de 2006
O que mais me preocupa no que diz respeito a meu interesse pela política, é que a teoria é quase sempre perfeita e a prática sempre improvável. Tentação quase me obriga a dizer impossivel... Porém, acredito em possibilidades. Até posso estar redondamente enganado, como geralmente nos lidam as crenças não baseadas em fatos e ocorrências concretas, mas mesmo assim prefiro acreditar que há possibilidades. Prefiro acreditar que este mundo que não pertence só ao Brasil ou só a Portugal (pasmem, ora poij) ainda tem alguma chance.
Voltando à política. Tenho medo dela. Tenho medo das pessoas quando se contagiam com ideais mais do que com a ação e pior! Tenho medo de mim, porque sou exatamente assim. Estudo, escrevo, brigo, ronco, xingo, critico, ofereço minhas limitadas soluções, admito que não sei nada, mas em verdade quero acreditar que sei e, no fim do dia, não fiz nada! Nao fundei uma ong. Não escrevi um livro. Não editei um documentário. Não alfabetizei ninguém. Não dei de comer a ninguém. Não ofereci a ninguém assistência médica, ou qualquer tipo de assistência social.
Foi então que decidi criar o Reação. Sabendo, mesmo em negação, que outros fazem melhor e mais bonito. Mesmo sabendo que outros fazem mais. Criei o Reação porque sei que quem ao Reação contribuir, reage. Fundei este espaço para que possamos instigar, bater cabeça, sortir idéias. DEBATER E SUGERIR.
Portanto, é meu compromisso com vocês que, além dos textos, dos poemas, das fotos e cartuns (que ainda chegam, calma lá), também teremos fóruns de diversas áreas, esperançosamente com a colaboração do público, de preferência brasileiros e portugueses trabalhando juntos em nome de idéias, e idéias a transpô-las do papel ao plano real.
A partir desta edição, atualizarei o blog provisório com novos textos a cada quatro dias até o período de renovação da quinzena, e assim também sera quando tivermos, UFA, o sítio oficial.
Começo esta edição com Joaquim dos Santos em um verso interessante feito a ninguém menos do que nosso presidente Lula da Silva. Ora poij, será que Lula tem andado atrás dos montes?
Logo, Prof Toni explica o medo do golpe baixo da oposição às vésperas da reeleição inevitável de Luis Inácio.
Sem nenhum medo, Silvio Vasconcelos ilustra um papo entre políticos com a crônica Palanques.
Cristina Bondezan reclama o descaso com as obras faraônicas pré-eleições, e seu abandono quase sempre efetivo à troca de cada gestão, em sua coluna Arquitetura Social..
Adriana Oliveira nos mostra um pouco do universo feminino visto aos seus sensíveis olhos poeticamente observadores em Venus Contra Ataca.
Luis Miguel Luz fala de modo irreverente sobre suas peripécias em Crónicas da Vida de Casado.
Introduzo também a caricatura de Sarney que vem dando o que falar, e um pouco sobre a dramática luta de Alcinea, e o caso dos blogues fechados pelo Coroné do Amapá.
Além disto, temos os DEBATES, perguntas feitas ao final de alguns tópicos às quais queremos responder. Enviem suas opiniões melhor formuladas a ADMIN@REACAOCULTURAL.COM e estas serão postadas em campo especial. O importante é que VOCÊ participe!
Daqui a quatro dias, aguardem a fantástica jornada cultural ao conhecimento de uma parte da história e da luta da tribo Gavião, em Rondônia.
Espero que gostem deste espaço, continuo esperando manifestos dos leitores, e na espera, fiquem com meu abrax
Roy Frenkiel
Editor que não edita
25 de Setembro de 2006
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