Comentários da Quinzena
(Valeu Velho Moita! – Index)
Insensatez
Se amor é insensatez
ou doença contumaz
é dívida sem liquidez
que o devedor só refaz.
A vacina é ineficaz não se cria robustez.
O coração é incapaz
de resistir outra vez.
Se o amor, não sei quem fez;
desamar, não sei quem faz.
Moita (que mandou também a do Renato Caldas, a seguir)
Fulô do Mato
Sá dona, vossa mercê
é a fulô mais chêrosa,
a fulô mais perfumosa
que meu sertão já botô.
E pode juntar um cardume
de tudo que for prefume,
de tudo que for fulô
que nenhuma, nenhuma só
tem o cheirinho do suó
que seu corpinho suô
É o cheiro da madrugada,
fartum de areia moiáda
que o orváio enchombriô.
É um cheiro bom, deferente
que a gente sentindo, sente:
das outras coisa, o fedô
RENATO CALDAS
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(Lilian Lôbo, no Canto de Nana)
Adorei todos os seus contos! Menina,você ainda vai looonge! BRILHOU!
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(R., Dr e Luísa, em ordem de aparição, no Toque do Toque, Gerdulli entrevistando Os Beselhos)
“Ouçam!!! Muito bom, vale a pena. Mesmo. Obrigado Beselhos!”
”Valeu pelo espaço, muito bacana.”
“Estes guris são umas figuras! : D”
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(Nana de Freitas, na Coluna do Jens)
Ótima estória, Jens. Aqui em Belo Horizonte, penso no lobisomen normalmente uma vez por mês, quando volto do trabalho, dirigindo na madrugada. Subindo a Avenida Nossa Senhora do Carmo, que vai dar na 040, que, por sua vez, leva ao Rio de Janeiro, a visão da lua cheia é tão atordoante que, às vezes, torço pela existência de tal criatura. Assim sendo, pelo menos, compensaria em parte os milhares de humanos que vivem a noite alheios àquele espetáculo. Alguém, afinal, deveria prestar à lua cheia um tributo de grandeza equivalente, não acha? Ainda que fosse em se transformando em algo que não fosse humano... Por outro lado, quantos de nós não se transformam, vez ou outra, independentemente da lua que vai no céu, não é verdade? rsUm abraço.
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