Editorial Nona Quinzena 27 de Janeiro
O Reação Cultural encontrou seus colaboradores todos de férias, praticamente, mas os guerreiros que conseguiram contribuir, não tendo saído da órbita terrestre, enviaram os seus.
Prof. Toni e Vinícius decorrem sobre o Segundo Turno de Lula. Ninguém enviou textos sobre a execução de Saddam, mas eu, daqui da Terra do Tio Sam, gostaria de comentar alguns dos marcantes acontecimentos da região.
Há uma moda nova aqui nos Estados Unidos entre imigrantes brasileiros. Já foram assassinadas duas meninas no ano de 2006, em crimes passionais. Parece que a violência não é regional, e nem tem influência fronteiriça. É triste também constatar que um brasileiro seqüestrou o infante recém-nascido de um casal de imigrantes, que atravessaram a fronteira com o México por uso de Coiotes. Esses tipos de crimes apenas mostram uma face decadente, mas não do Brasil, do mundo. Pessoas primitivas, como o seqüestrador do infante, poderia ser enjaulado que não sentiria grandes diferenças. Não deve ter seu cérebro com todas as células e neurônios intactos. Muito pelo contrário, Neandertais possúem séculos de evolução sobre a evolução desses seres repugnantes. Os assassinos passionais, talvez precisassem se amar mais do que se odiar tanto. Afinal, apenas quem se odeia ama alguém ao ponto da morte. Pena... Romeu e Julieta eram doentes mentais.
Outras insanidades ocorrem pelo mundo. Na Somália, por exemplo, antes eram os muçulmanos, agora os etíopes, mas o massacre e a chacina continuam iguais. Darfur foi ignorada pelos grandes veículos da mídia, salvo pelos olhos de poucos jornalistas que, individualmente, não deixaram o assunto morrer. Os Estados Unidos e as Nações Unidas ameaçaram ajudar, mas certamente, a execução de Saddam Hussein, conhecido também como Papai Noel, foi mais importante.
A Guerra no Iraque não é que continua, mas aumenta. Aumenta, como a Guerra no Líbano aumentou por décadas, quando o exército israelense dele não conseguiu se retirar até o início do governo do vegetal Ariel Sharon. Bush, um outro vegetal, agora demanda que mais vinte mil tropas sejam enviadas ao país, que conta com o (des)governo de Al-Maliki. Boas novas? Há, sempre há um Evangelho Cético na parada.
Os Democratas, líderes do Congresso e do Senado estadunidense, lutam e relutam Bush, e desde o início do ano fazem a vida do atual presidente um caos. Não deixam que descanse, com questões sérias, com coletivas de imprensa, procurando assumir a responsabilidade que o Pateta não conseguiu assumir. Lograram, pela segundo vez, passar a legislação que permite financiamento federal (através de impostos do comum cidadão) a pesquisas em células-tronco embrionárias, e não só adultas. Conseguindo o voto de mais de dez Republicanos, os Democratas mesmo assim não poderão impedir o iminente e recorrente veto presidencial... Mas, ao menos, não descansaram e cumpriram suas promessas. O mesmo ocorre com o aumento do salário mínimo (que depende, primordialmente, do corte de impostos a pequenos negócios), e com o abatimento dos impostos a empréstimos estudantis.
O mundo é uma roda gigantesca, e roda em 2007 como rodou em 2006. A diferença, quem faz é você, leitor, você, leitora. Lembrem-se: O mundo inteiro depende de reações.
Reajam!
Um Abrax,
Roy Frenkiel
O editor que não edita
admin@reacaocultural.com
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