Thursday, March 01, 2007

A Sacerdotisa apresenta o Sexo Delicado


As aventuras e as desventuras na vida de uma Bissexual



Eu não imaginava como seria ter uma predileção específica por uma única coisa, sempre gostei do duplo, das duas opções ou mais que me pudessem ser apresentadas, desde então mais precisamente na minha adolescência comecei a perceber que sentia um enorme desejo mesclado com curiosidade sobre como seria ter uma relação sexual com uma mulher, assistia filmes e isso me instigava, me suscitava desejos e lascívia.

Com o decorrer dos anos esse desejo foi crescendo ao ponto de sentir uma necessidade incontrolável de realizá-lo, foi quando tomei coragem e me cadastrei num site de relacionamentos, onde conheci uma garota lésbica, a mesma que me iniciaria no mundo de Sapho. E durantes alguns bons anos gozei de um prazer único, irrestrito, inigualável, mas com o decorrer dos anos, fui aprendendo e observando que minha natureza diferenciava e muito das mulheres com as quais me relacionava, elas buscavam amor, sentimento e em contrapartida eu simplesmente desejava: o prazer. Essa constatação abriu um enorme abismo entre eu e as outras mulheres, sempre que saia com uma já vinha a dor de cabeça de ter que corresponder afetivamente, como se o ato sexual fosse um compromisso velado de amor e juras eternas de fidelidade.

Sinto meu como um homem que descobriu as delícias do prazer, mas que não tem interesse em se envolver emocionalmente, o que me faz perante a ótica das mulheres ( bissexuais e lésbicas), um ser frio e emocionalmente falando vazio, mas por que há de ser assim? Por quê, não posso sentir prazer e comungar do verbo amar sem necessariamente me envolver ao ponto de me sentir castrada na minha liberdade de ser.

Não sofro por essa realidade, mas constato que a tal cabeça “moderna”, não é nada mais que uma balela mal cantada, onde quem realmente é libertário sofre com a arbitrariedade da sociedade em que vive.

Triste é constatar que continuo amando as mulheres, mas em matéria de resolução afetiva, prefiro os homens e seu mundinho pessoal.

Por Priscila Fátima, A Sacerdotisa

5 comments:

Anonymous said...

Minha cara Sacerdotisa: o mundo proíbe os anacoretas.
(Mas cá entre nós, tem momentos em que o açúcar e o afeto se fazem necessários). Um abraço.

Anonymous said...

Meu caro!

Perdoe-me a minha ignorância, mas, e que sentido se aplica o "anacoreta".?
beijocas

Anonymous said...

Cara Priscila:
usei a palavra, um tanto fora de moda, reconheço (eu sou um cara antigo), no sentido de pessoa solitária - sentimentalmente solitária. Espero que me tenha feito entender.
Um abraço e um beijo.

Anonymous said...

Oh, meu caro Jens...
Fez sim, agora perfeitamente entendido...

tem msn ?

pra gente prosear um tiquinho ?


beijocas estaladas

Anonymous said...

Oi Pri (viu só, dois comentários e já fiquei íntimo).
Não tenho msn. Ou melhor, tenho mas esqueci nome, senha, essas coisas.
Por enquanto continuamos conversando por aqui - você vai continuar escrevendo, né?
Um abraço e um beijo.

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