Editorial - Terceira Quinzena
Leitores e leitoras do meu peito imenso, branco e chapado, benvindos à nossa terceira jornada com novos textos no Reação!
Esta edição está interessante demais, só afirmo isto. Não porque os escritos são, apenas, interessantes, mas porque o mundo todo está interessante, e quem conhece meu blogue Os Intensos, sabe o significado desta expressão.
No Brasil, a mula pica solta em termos de segundo turno. Alckmin ou Lula? Você é de direita ou de direita canhota? Brincadeirinha, deixo o direito e o torto em suas mãos, mas a pergunta certa é: Você votará em quem? Ou melhor, acredito, talvez, que a pergunta ainda mais certa seja: Faz alguma diferença em quem votar?
O Brasil se divide, a mídia se divide, as pessoas divergem e as campanhas são lançadas. O Reação não toma partido fixo. Os escritores, aqui, mandam o que querem e eu publico o que me comprometi a publicar. Os leitores lêem o que querem, e quanto mais disserem e escreverem e sugerirem, mais adiante seguiremos. Não queremos divisão. Gostariamos que o Brasil se unisse pelo Brasil. Gostariamos que as pessoas se unissem às pessoas, quer seja onde estiverem.
Portugal também tem seus problemas. Leio que a incertidão do país parece governá-lo, de uns tempos para cá. Falta de emprego, baixos salários... Colônia ou Colonizador, no passado, presente e esperançosamente não no futuro, o povo é sempre o mesmo. O povo é sempre o que se dá pior.
No Iraque, bombas, todos os dias. Bombas não no sentido literal, mesmo sendo, mas sim no sentido do choque, da explosão sentimental privada de soldados vendo soldados morrer, de soldados matando confundidos civis, de civis se matando entre si, confusos. O Irã expressa seus desejos de que não exista Israel, ou Estados Unidos. A Síria e a Coréia do Norte se únem a atacar, diplomaticamente, os Estados Unidos, mas com o teste nuclear subterrâneo do líder da Coréia do Norte, parece que em breve o ataque não será apenas diplomático.
Assim também ocorre em outros cantos, outras pontas, na Europa, nas Américas, em Cuba (afinal, Fidel está vivo ou morto?), na África, Ásia e Oceania. A humanidade se está reformando sem rumo fixo, sem massa própria, sem muito sentido.
O Reação não compreende muitos sentidos, mas sente, e expressa os sentimentos. Nesta edição temos o poeta Joaquim dos Santos a comentar o ódio no Oriente Médio, Silvio Vasconcelos nos re-lembra Rwanda, Helena Vasconcelos apela à cidadania cultural educacional deste governo e ao futuro, seja qual for, e Roberto de Queiróz comenta o cinema médio-oriental. Cristina Bondezan volta com sua coluna quinzenal sobre a responsabilidade social na área da Arquitetura, Camila fala sobre a política e o dia a dia, Nana de Freitas fala apenas sobre o dia a dia de um casal peculiar, Luiz Miguel Luz fala sobre sua própria vida de casado e, por incrível pareça, até classificados sentimentais recebemos com pedido de publicidade.
Também temos nesta edição a Poética Porandura do mestre Ademário, e um pouco mais sobre a cultura indígena, essencial para a compreensão da evolução humanitária. Além disto, mais dois novos colaboradores: Vinícius nos conta de uma cena testemunhada em São Paulo, triste, mas real, e nos questiona o que se questionou sobre a miséria brasileira universal, e Luciano, escritor do blogue Artfree, nos explica direitinho o por quê dos Beatles. O escritor Marconi Leal também participa desta quinzena, com um texto pra lá de divertido. Lá... Lá... Não! Lá de divertido.
Enfim, amigos e amigas que já desde o início nos acompanham, a cada quatro dias, novos textos para seu bel prazer. Comente, debata, envie-nos emails, porque estamos crescendo, devagar e sempre, e sem ti, o crescimento nunca é suficiente. O endereço original para o Reação já funciona e re-direciona ao blogue, por enquanto. Divulguem!
www.reacaocultural.com
Um forte abrax a todos, desejos de boa quinzena, e até o dia 26 deste mês de Outubro!
Roy Frenkiel
Editor que Não Edita
admin@reacaocultural.com
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